top of page

GOVERNO DE ESTADOS


Reunião dos representantes eleitos, das unidades Federativas do Brasil, promovido pela atual Presidência da República em Brasília, representou um aceno interessante sob o prisma do segmento da construção pesada. Na pauta, governadores e lideranças de consórcios regionais, trouxeram propostas e alguns projetos para melhoria logística e obras, algumas delas, há muito tempo aguardadas. Rodovias&Vias pinçou algumas das declarações feitas após esse evento, e repercute aqui, como uma forma de manifestar seu apoio à essas medidas, que ao injetarem investimentos no segmento que mais tem potencial de geração imediata de empregos, por outro lado, tornariam o país capaz de equacionar seu déficit de infraestrutura, atuando assim positivamente no setor produtivo e consequentemente, e ainda ajudando a recuperação da economia.


O presidente Lula (PT) se reuniu com os governadores no Palácio do Planalto. Após a reunião, foi anunciada a criação do Conselho da Federação, um novo órgão consultivo, com a participação de prefeitos, governadores e suas associações para tratar dos temas federativos. No encontro, o presidente prometeu manter as “portas abertas” para o diálogo com todos os chefes do Executivo estaduais e que pretende estabelecer uma nova relação entre os entes federados. A reunião também marcou o lançamento da “Carta de Brasília”, que reafirma o compromisso com o Estado Democrático de Direito e a estabilidade institucional e social do país. O presidente Lula (PT) se reuniu com os governadores no Palácio do Planalto. Após a reunião, foi anunciada a criação do Conselho da Federação, um novo órgão consultivo, com a participação de prefeitos, governadores e suas associações para tratar dos temas federativos. No encontro, o presidente prometeu manter as “portas abertas” para o diálogo com todos os chefes do Executivo estaduais e que pretende estabelecer uma nova relação entre os entes federados. A reunião também marcou o lançamento da “Carta de Brasília”, que reafirma o compromisso com o Estado Democrático de Direito e a estabilidade institucional e social do país.


MATO GROSSO


De acordo com o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (União-BR), “A posição do presidente Lula em chamar os governadores para o diálogo, é louvável. Cada um de nós, cada um dos 27 governadores, tem a missão de cuidar da população brasileira, ao passo que o presidente tem a grande responsabilidade de cuidar da nação brasileira. Espero que essa seja uma pratica continuada e que todos possamos construir uma agenda pelo bem do país”, disse o governador, que também é presidente do Consórcio Centro Oeste, representativo dos estados desta região: “Na reunião, que durou cerca de duas horas, eu pude apresentar as nossas demandas regionais, dos Estados que compõem o Centro Oeste. Apresentamos algumas propostas, com a intenção de mostrar projetos estruturantes, não apenas do ponto de vista regional, mas em termos de Brasil mesmo. Sabemos que o país está com uma situação fiscal complicada e que por enquanto não será possível fazer grandes obras, mas entendemos que poderia ser feita uma agenda que não dependesse de dinheiro público, uma agenda de obras e projetos que depende muito mais de vontade política, marcos regulatórios, como concessões, e questões como o licenciamento ambiental, que é um processo muito lento. Então, se formos competentes para destravar esta agenda, o mercado, a iniciativa privada, têm apetite para investir em centenas de projetos em todo o país. E há competência para fazer o país crescer neste sentido”, declarou em entrevista aos colegas da CNN.


SÃO PAULO


Por sua vez, o governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos), declarou "Falamos sobre a importância do financiamento para a saúde e cuidado com as Santas Casas, além das obras prioritárias voltadas à mobilidade urbana. Pilar importante da nossa gestão será o diálogo em prol dos interesses de São Paulo"


PARAÍBA


Pragmático e absolutamente técnico, como Rodovias&Vias pôde comprovar ao longo da feitura desta edição, o governador João Azevêdo (PSB), defendeu os temas da sua Paraíba (que você pode conferir na exclusiva presente nesta edição), bem como os temas do Consórcio do Nordeste, sob sua liderança, de acordo com o que foi exposto pelos colegas do “O Antagonista”: “Tivemos a oportunidade de garantir a continuidade das obras de triplicação da BR-230, do trecho de Cabedelo às Três Lagoas, parte será realizada pelo Exército e outra parte será feita uma licitação para que as obras sejam concluídas”. Ainda de acordo com eles, o governador “garantiu R$ 500 milhões para obras em rodovias do estado”, tendo ainda assegurado “R$ 180 milhões para manutenção e recuperação da malha ferroviária federal no território paraibano, totalizando R$ 680 milhões destinados ao estado”.


PARANÁ


O governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), apresentou-se ao encontro com alguns objetivos muito claros, entre eles, uma proposta para a criação do Fundo Constitucional do Sul, como medida dentro da Política Nacional de Desenvolvimento Regional (PNDR), assim como outras regiões possuem (Nordeste, Norte e Centro-Oeste), equilibrando desigualdades econômicas e sociais que também impactam a região, além de mais 4 ofícios nos quais os temas, de acordo com o governador Ratinho Jr.: “A necessidade de ampliar os investimentos nas rodovias federais que estavam dentro do antigo Anel de Integração até a nova concessão, numa estimativa de cerca de R$ 300 milhões. A responsabilidade pela execução de obras nas estradas federais que cortam o Estado é da União”afirmou, ²“Análise especial do governo federal sobre o projeto da Nova Ferroeste, que está em fase de aprovação do licenciamento ambiental por parte do Ibama. O investimento é uma alternativa que compatibiliza a estruturação de uma rede de infraestrutura respeitando as exigências ambientais deste século”; ³“Renegociação do Anexo C do Tratado de Itaipu (que trata da comercialização da energia produzida pela usina) e à quitação da dívida contraída para a construção da hidrelétrica brasileira e paraguaia, que acontecerão este ano e podem resultar na aplicação de novos recursos para o desenvolvimento da infraestrutura do Estado”, e finalmente, um pedido que abarcaria as 4 “Possibilidades de investimentos na Região Sul a partir de quatro tópicos: infraestrutura, com objetivo de recuperar municípios com baixo IDH; energia verde, aproveitando o potencial eólico, solar e de biomassa da região; irrigação, uma vez que a estiagem severa prejudicou inúmeras lavouras e acarretou perdas estimadas em R$ 76 bilhões; e fomento ao desenvolvimento de áreas limítrofes com Argentina, Paraguai e Uruguai, a fim de estabelecer uma infraestrutura comum”.

3 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo
bottom of page