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BRILHA A LUZ PRIMEIRA

Foto do escritor: Rodovias & ViasRodovias & Vias

Atualizado: 23 de fev. de 2023


A capital paraibana é amplamente conhecida por ser o local onde os primeiros raios solares aparecem, por ter em uma parte de seu território o ponto mais oriental de todas as Américas. A gestão participativa via Orçamento Democrático Estadual, decisão pela Infraestrutura como motor de retomada econômica, e a vontade popular expressa nas ações do governo João Azevêdo: o tom do progresso, no ritmo da Paraíba. Rodovias&Vias foi até a Paraíba para conhecer as grandes obras que estão ajudando a transformar o estado.


P ara ilustrar suas páginas também “turistou”: visitou a infraestrutura turística, como o nascer do sol em “Cabo Branco” e o pôr do sol na “Praia do Jacaré”. Ambas, famosas pela estonteante “palheta de cores”, e por integrarem parte do corredor turístico de Cabedelo, município do estado da Paraíba. O acesso ao balneário é feito pelo km 8 da BR-230. Em Cabedelo, também está o Km 0 da BR-Transamazônica (outro grande épico brasileiro), por onde chegam e saem as mercadorias do Porto de Cabedelo, atualmente passando por dragagem e melhorias estruturais e estruturantes, visando ampliação de sua capacidade, com um rol completo de ações tocada pela Secretaria de Estado da Infraestrutura e dos Recursos Hídricos (SEIRH). Antes de começarmos nosso “giro”, porém, cabe uma explicação, para os que, curiosos como a equipe deste periódico, talhada no levantamento de informações cujo suporte, muitas vezes é histórico, ficaram com o epíteto “Praia do Jacaré” na cabeça: No livro “Evolução histórica da Paraíba do Norte”, há uma citação do porquê dessa inusitada denominação: “Próximo à foz [do rio Paraíba], onde o jacaré era fartamente encontrado, dormiam quietamente entrelaçadas, secularmente, árvores gigantescas formando as matas da Bocaina, onde os passarinhos saltitavam (...)”. Seguindo pelas rodovias estaduais, visitamos mais algumas praias como a praia Bela, ponto turístico muito visitado, a praia Costa do Conde (com formações de falésias, bastante singulares em termos de litoral no país), e o Mirante Dedo de Deus. Répteis, árvores centenárias, seres humanos e suas intervenções. De fato, a Paraíba é um local que parece conciliar progresso e natureza à sua maneira, obtendo, ao que parece, grande sucesso no processo, como você poderá conferir a partir daqui.


O MAIOR “ATIVO” DO ESTADO


Criado pelo interventor Federal na Paraíba Odon Bezerra Cavalcanti, por meio do Decreto Lei n.º 832 de 26 de junho de 1946 a partir da famosa “lei Joppert” (na verdade um decreto-lei, o 8.463, e assim chamado em nome do deputado Federal pela UDN-GB, Maurício Joppert, também engenheiro, cartógrafo e professor, de acordo com sua biografia na Câmara dos Deputados do DF em Brasília), que instituiu o “Fundo Rodoviário Nacional”, bem como a Polícia Rodoviária Federal, o DER-PB inicia a sua longa trajetória de quase 8 décadas com a missão principal de fazer cumprir o primeiro “Plano Rodoviário Estadual” da Paraíba, que conciliava apenas 969 Km de vias troncais servidos por meros 385 Km de segmentos alimentadores. Tudo em torno da dorsal BR-230, até hoje uma rota essencial para a dinâmica dos transportes neste ensolarado representante do Nordeste brasileiro. Contudo, a Paraíba sempre foi dona de si e dotada de enorme capacidade e força de determinação, e a autarquia, fazendo jus à esta característica inata de seu povo alegre e gentil, foi capaz de fazer crescer estes números para os atuais robustos 5.808 Km de estradas e rodovias, boa parte deles pavimentados e em boas condições de rodagem, chegando a outra estimativa igualmente invejável: um patrimônio de asfalto, legado e muito trabalho, representado e muito bem na sua bastante completa e estrategicamente disposta malha viária estadual (que continua em ascendente desenvolvimento, como veremos), sendo reputada como “O mais importante Patrimônio Físico da Paraíba”, com o adendo que humildemente nos sentimos compelidos a colocar aqui: “feito pelas mãos humanas”.


ABRANGÊNCIA E STATUS: MUITO BOM


“Qualquer pessoa, de dentro ou de fora do Estado que queira nos visitar, ou visitar qualquer um dos 223 municípios muito em breve, poderá fazê-lo por meio de uma estrada pavimentada”, disse à Rodovias&Vias o atual diretor de Planejamento e Transportes do Departamento de Estradas de Rodagem da Paraíba (DER-PB), engenheiro José Arnaldo Souza Lima, atalhando a situação do mais influente modal do país, situação à qual a Paraíba não foge também neste tema e afinal, algo que a equipe deste periódico pôde comprovar em diversos trajetos pela malha estadual, como por exemplo, os 435 Km cumpridos entre a capital João Pessoa e Sousa, próximo à Cajazeiras, passando por Campina Grande, Juazeirinho, Santa Luzia, São José do Egito e Pombal, pelo grande eixo transversal paraibano, a BR-230, tomando é claro o cuidado de verificar esses acessos. “É uma conquista importante para o estado, não apenas em termos de integração, mas também, um fato que nos envaidece, pois é conhecida a fama da Paraíba como a detentora das melhores rodovias do Nordeste”, enfatizou o diretor, cuja afirmação é corroborada pela mais recente pesquisa da Confederação Nacional dos Transportes (CNT, que apontou entre as 10 melhores rodovias do Brasil uma pista presente no estado), e que irá ver avanços significativos ocorrendo diante de si pelo próximo termo da gestão João Azevêdo: “Tradicionalmente sempre tivemos boas estradas e nos próximos 4 anos, o Governador já manifestou a determinação de recuperar toda a malha que não está em boas condições, estamos falando aí de 500, 600 Km, no que já iniciamos os estudos e levantamentos para atender essa tarefa, de modo que a nossa logística ganhe mais eficácia e eficiência”, ressaltou o engenheiro. “A meta, além do bom estado de conservação em 100% da malha pavimentada, é também alcançar um bom índice de sinalização”, resumiu. Dentro deste esforço, o engenheiro destacou também a disciplina de conservação, que possui contratos vigentes: “Essa tarefa foi terceirizada, e conta com empresas privadas para atender aos objetivos. Este é um expediente que veio substituir a conservação que era feita pelo próprio DER-PB, por administração direta, com resultados que nos foram muito satisfatórios, com bom nível de serviço e uma prestação muito bem feita. É uma resposta mais rápida, em especial para este período de chuvas e tem rendido elogios por parte dos usuários”, relatou, acrescentando ainda que a cobertura de conservação, atualmente consiste de 100% da malha total do Estado, em todos os seus 57 mil Km², em uma densidade de malha pavimentada, que é a maior do Nordeste, e uma das maiores do Brasil. Em tempo, o orçamento total de todos os contratos para conservação, de acordo com o diretor, supera os R$ 120 milhões e garante as boas condições.


OBRAS DE ARTE ESPECIAIS


Detendo cerca de 20 Km de pontes espalhadas em todo o Estado, a conservação também será estendida a estes dispositivos, de acordo com informações do DER-PB. “Inclusive, o maior vão deste tipo de elemento, a ponte sobre o Rio Piranhas, foi recentemente restaurada, em uma operação que foi concluída em 2022. Assim como ela, são pontes que já tem, em alguns casos mais de 50 anos, e realmente careciam de cuidados”, avaliou o diretor Souza Lima.


IMPLANTAÇÕES: QUANDO O ASFALTO CHEGA


Um pouco antes, foi evidenciada a fundamental contribuição do Departamento para a considerável ampliação de quilometragem para a malha pavimentada paraibana, no que a afirmação “e contando” para a adição de números, é totalmente procedente. “Nós tivemos um orçamento para implantações, superior à R$ 2 Bilhões, dos quais cerca de 40% foram executados até o momento. Contudo, o governador já determinou o aumento destes investimentos em toda a Paraíba. É um investimento feito com recursos próprios, do Tesouro do Estado. Temos em curso atualmente, por volta de 80 obras em andamento, com diversas em licitação e muitos novos projetos, frisou. Percorrendo estes novos segmentos – alguns prontos e entregues recentemente, outros muito próximos disso – Rodovias&Vias teve a oportunidade de colher algumas impressões muito especiais, de moradores locais, direta e positivamente impactados pelas intervenções. Pessoas como o “Seu” Joaquim Francisco de Oliveira, morador lindeiro ao trecho Arara – Serraria da PB-085 há mais de 52 anos: “A gente que trabalha na roça e mora com a família aqui, fica contente, né? Vai ter mais movimento, mas vai ser muito bom, porque sempre foi muita poeira. E quando chovia era muito barro pra deslizar. Agora, nada disso mais vai existir. E a rodagem vai ser beneficiada”, disse. Sucesso de público e crítica, as boas expectativas são uma unanimidade, também, entre os mais novos, como Mayane Laís de Oliveira Cunha, estudante de 13 anos, atualmente cursando a 8ª série: “Para ir pra escola, em Solânia, a gente tinha que subir a ladeira todinha, porque o carro da Prefeitura não conseguia descer. E se descia não subia de volta, no barro não. Agora, quem sabe ele não vem buscar a gente aqui na porta? Porque, ou subia no pó à pé, ou pegava uma carona até a bodega. Acho que vai ser muito bom. Vou chegar na escola limpinha”, comemorou a garota.


DEPOIMENTOS DA OBRA


Se por um lado, as implantações em áreas mais afastadas possuem um grande apelo social e mesmo um cunho de resgate da dignidade para os habitantes, as implantações em áreas urbanas, entre os grandes adensamentos, multiplicam alternativas, valorizando vizinhanças e mesmo, facilitando o fl uxo de veículos, como na nova conexão do Altiplano com o Castelo Branco. “Nosso contrato aqui compreende os acessos da Avenida João Cirilo e a ligação com o Hospital Universitário Lauro Wanderley. Estamos no momento executando a instalação de geogrelha, dos geodrenos, e fazendo a substituição dos solos moles por areia nesta superfície. Feito isso, será possível levantar o aterro para finalmente fazer a complementação da obra, que inclui uma ponte com 30 m de vão sobre o Rio Cuiá, executada em concreto protendido”, explicou o gestor do DER-PB Ivan Braga, à frente deste verdadeiro novo complexo viário que conectará estes dois bairros.


NOVOS CAMINHOS: SANTO ANTÔNIO – ENGENHEIRO ÁVIDOS - BOQUEIRÃO


Manoel Fernandes da Silva Neto, engenheiro civil nascido na região, na pequena Uiraúna, à 48 Km de Cajazeiras, e à frente das obras de implantação de 13 Km que farão a integração da BR-230 ao distrito de Boqueirão, chegando até à Barragem de Engenheiro Ávidos, oferece uma dimensão diferente do nível em que se dão as operações do DER-PB nas grandes implantações rodoviárias. Para além da perícia técnica, um forte viés preservacionista: “Temos aqui, da estaca zero à 155, em ambas as margens, uma área de preservação, com um assentamento, sob jurisdição do INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), além de duas pontes tombadas pelo Patrimônio Histórico. São obras de arte de valor, pois foram construídas em 1922 pelo próprio engenheiro Ávidos, que também construiu a barragem. São pontes curiosas, pois a população local conta que foi utilizado como elemento aglomerante, o óleo de baleia. Verdade que por conta delas, faremos aqui um traçado paralelo, evitando qualquer intervenção nelas. Este é um trecho que atenderá uma produção muito grande de hortifrutigranjeiros e mesmo de laticínios, que inclusive são comercializados com marcas de grandes mercados, mas são produzidos aqui, com ótima qualidade.”


SEMIÁRIDO: UM DESAFIO ESCALDANTE


Bonito na mesma medida em que é inóspito, o cenário escolhido reiteradas vezes como locação para inúmeros filmes, séries e novelas de grandes redes de televisão e famosas produtoras de vídeo, na região de Cabaceiras “a Hollywood nordestina”, é pano de fundo para um épico que se dá pelas mãos da engenharia do DER-PB, na PB-160, no segmento denominado Cabaceiras/ Boa Vista, até o entroncamento com a BR-412: “A maior dificuldade que nós temos aqui, realmente é a prospecção de água”, comenta o engenheiro gestor do DER-PB, Oduwaldo Andrade. “Cabaceiras é, provavelmente a cidade em que menos chove no Brasil. Além de termos que enfrentar essa questão de seca, há a presença de material de terceira, mas aqui é de fato o chamado ʻTriângulo da Secaʼ. Para sanar o problema da água, nos valemos de escavações no leito do Rio, além de alguns pontos de coleta em açude. É um esforço grande, pois são ao todo 28 Km, incluindo uma ponte. Porém, apesar destas condições, estamos em uma região muito rica do ponto de vista da mineração, com a presença de grandes empresas. Também estamos aproveitando essas intervenções, para fazer uma pequena barragem, que vai amenizar a questão de abastecimento de água”, relatou.


ENTRE CIDADES: MOBILIDADE


Entre as atribuições que o DER-PB tem, excedendo o seu reconhecido e conhecido papel como força construtiva, está o de força mobilizadora, uma vez que o Transporte Intermunicipal é fiscalizado pela autarquia, e uma que oferece os seus próprios desafios, como avaliou o superintendente Carlos Pereira: “Tivemos a Pandemia, e um grande número de adesão por parte de transportadores não regulamentados, tentando prestar este tipo de serviço. Daí que existe de nossa parte, um grande esforço no sentido de garantir a operação de empresas que estejam certificadas para esta operação, e que, portanto, além de oferecerem serviços de maior qualidade, o fazem com total atenção às normas de segurança. Ainda assim, é um mercado que tem perdido passageiros, ano após ano. Mas, de forma geral, temos um bom nível de serviço por parte das empresas, que em sua maioria, possuem pessoal treinado, profissional e veículos em suas frotas, novos e em ótimas condições”, observou o Carlos Pereira. Para atender a esta demanda, por menores deslocamentos a um custo reduzido, o DER-PB, iniciou a regulamentação do “Transporte Complementar”, operado por vans. “Estamos em uma fase inicial, e a intenção é oferecer a chance para que aquele pequeno transportador possa sair da informalidade. Existem também as cooperativas, que contam com nossa autorização para a prestação desses serviços de Transporte”.


DEPARTAMENTO QUE INOVA


Se por um lado, o superintendente, colaborador do Departamento desde 1946, e que considera “O DER-PB, uma verdadeira escola de engenharia, pela qualidade de sua equipe”, possui uma vasta experiência, por outro, faz questão de, assim como seus pares, manter-se atualizado sobre o que há na vanguarda da engenharia, “a grande atividade fim”, do DER-PB: “Que eu tenha conhecimento, esta sempre foi uma casa aberta à construção do conhecimento, e naturalmente franqueada às novas tecnologias, que muitas vezes, o departamento foi pioneiro em utilizar, como por exemplo o cadastro georreferenciado de toda a malha estadual, com todos os dados levantados, disponibilizados online, disponível no nosso site e com informações que são constantemente atualizadas, com estado de conservação, extensão, em um sistema que está ainda passando por aperfeiçoamentos. Outro bom exemplo deste pioneirismo e do apreço tecnológico que o órgão tem, é a adoção sistemática e metódica que estamos promovendo, da plataforma BIM Building Informatio Management, que além de maior qualidade, trará mais agilidade e refinamento para os nossos projetos. Temos uma boa expectativa, pois por meio dela, poderemos ter um melhor acompanhamento de todas as fases da obras, com mais detalhamento e tudo isso, acabará reduzindo custos”, comentou. “O BIM nos dá uma visão global do projeto, inclusive da interação do projeto em si com outras obras”, finalizou.


OPERAÇÕES: O DER-PB ACONTECE


Com quarenta e quatro anos de casa, o engenheiro Armando Marinho, diretor de Operações do Departamento possui uma visão similar à dos demais colaboradores com os quais Rodovias&Vias pôde conversar. O DER-PB vive uma fase intensa, como poucas vezes houve. “O DER hoje é outra realidade. Quando entrei existiam poucas rodovias a serem construídas, com a manutenção feita diretamente pelas residências rodoviárias. Hoje nós temos uma nova concepção, via contratação de empresas para auxiliar as residências rodoviárias na manutenção da pista de rolamento das rodovias. Fizemos várias licitações e separamos as de manutenção em seus diversos tipos: tapa-buraco, manutenção de sistema de drenagem, entre outras, para ter mais eficiência nesse trabalho. Também, a pavimentação de rodovias e implantação de novas rodovias são, no governo de João Azevêdo, os carros chefes. Temos uma grande carga de trabalho. Entre essas implantações, o Arco Metropolitano de Campina Grande é de extrema importância para toda aquela região, pois vai tirar o tráfego de dentro da cidade. Já em Sousa, há uma outra rodovia, a Perimetral que também irá funcionar com essa mesma prerrogativa, assim como o recentemente autorizado Arco Metropolitano de João Pessoa”, avaliou o engenheiro, que neste sentido, citou ainda os 2 contornos de Bananeiras, que estão em fase adiantada de execução. “Esses contornos eram muito necessários, porque Bananeiras possui um fortíssimo apelo durante as festividades de São João. A cidade, literalmente ʻbombaʼ como se costuma dizer. Lota mesmo. Então a ideia deles é organizar o fluxo. Também a ligação de Dona Inês a Bananeiras foi contemplada, além de algumas vias dentro da cidade, incluindo um projeto de asfaltamento de uma rua no Centro da Cidade”. O diretor ainda enumerou o forte apelo regional e de integração promovido pelas políticas atuais do governo e estrategicamente, levado a termo, com alto rigor técnico pelo DER-PB: “Hoje nós não temos apenas a parte rodoviária pura. São obras de mobilidade urbana, de conexão entre bairros, ligação de distritos com segmentos de asfalto que antes não existiam, travessias, ruas paralelas, transições. É tanto, que a população quando vê o asfalto chegando, todo mundo fica sorrindo é o governo do estado através do DER que está executando, e a população está recebendo com muita alegria. E é para todas as cidades e todas as regiões. E o DER, entendeu o desafio. E assumiu com enorme orgulho mais essa grande tarefa”, perguntado sobre as relações com as administrações locais, o experiente diretor, aludiu à diplomacia, típica das relações dos Departamentos de Rodagem do Brasil, frente a eventuais novas demandas, as vezes inicialmente sequer previstas: “É claro, tem as solicitações dos prefeitos. Mas temos um governador que tem muita sensibilidade para com todos, independentemente que sejam da sua base ou não. Então, muitas vezes, após detalhado o pedido, ele costumeiramente autoriza e o DER executa. Então, nós ficamos muito satisfeitos com o governador que nós temos porque ele tem esse bom senso, de não pensar somente da sua base. Ele pensa em toda a sociedade”, explicou.


IMPLANTAÇÕES: FLUIDEZ E RESPONSABILIDADE


“A PB-160, é uma pista de extrema importância para a região do Cariri, porque quem vem à João Pessoa, não precisará mais adentrar Cabaceiras, passando a ter uma alternativa que oferece melhor fluxo fora dos polos regionais. Vai inclusive diminuir conflitos com o tráfego pesado das mineradoras, muito presentes e atuantes naquela região”, detalhou o diretor de Operações, Armando Marinho, acrescentando ainda: “De Rio Tinto à BR-101, há a implantação da PB-033, em que estamos cuidando de uma via com características turísticas, onde está o famoso projeto de preservação ambiental chamado de ʻProjeto Peixe Boiʼ, que além do apelo de conservação, atrai muitos visitantes, pois oferece passeios guiados, estando também, inserido em uma região que é muito bonita”, explicou o diretor “É uma rodovia que é relativamente cara, pois se desenvolve em uma área de mangue, com muitos solos moles e, portanto, exige muito critério no avanço. Existem alguns segmentos dela que estão aguardando liberação do ICM-BIO (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), mas estamos conseguindo avançar onde já foi permitido. Então ela já foi iniciada. Fora o turismo de preservação, há a presença regional de uma forte indústria canavieira, primariamente produtora de açúcar e que se utiliza de uma forma curiosa de irrigação, que o pessoal chama de ʻpinga águaʼ. É subterrânea e direciona a água direto para as raízes das plantas”, completou. Observador interessado - e literalmente ofi cial - do processo transformador exercido pelo DER-PB com suas implantações, Belmiro Juvenal de Melo Jr., o Juninho Matuto, vereador do Município de Queimadas, em conversa com Rodovias&Vias, afi rmou sobre a implantação da PB-100, até Fagundes: "Essa era uma obra muito esperada. Há anos! Inclusive, contamos com apoio da bancada de deputados, e a obra fi nalmente saiu do papel. Estamos vendo aqui uma equipe de uma construtora muito bem organizada e estruturada. Trouxeram todo o maquinário e as obras estão à 'mil por hora'. E, só temos que agradecer, primeiramente à Deus e à todos os que estão envolvidos nesta, que não benefi cia apenas Queimadas e Fagundes que com certeza vão crescer ainda mais. Melhora a vida de toda a região, incluindo quem vem pra Caruaru, Guarabira, João Pessoa... é uma obra que via desafogar o trânsito e fazer o pessoal economizar alguns quilômetros, em um trajeto que antes se levava 1h, certamente vai ser feito em 15 minutos. Mesmo que a obra demore um pouco ainda a sair, o governador João Azevêdo cumpriu com a promessa. Melhor demorar um pouco para sair e sair de verdade, do que a obra ficar alojada no papel. Agora, o governador foi reeleito, voltou com mais energia e estamos vendo, pelos projetos dele, que as coisas vão andar ainda mais", disse.


LIGAÇÕES: POR DENTRO DE JOÃO PESSOA


Visando atacar sérios problemas de fl uidez na Capital, o DER-PB concluiu as ligações de Bairro dos Bancários-Quadramares, com gradis, defensas, para segregar os passeios de pedestres; Ernesto Geisel-Colina do Sul e Mangabeira-Valentina de Figueiredo, que beneficiam sob o ponto de vista de mobilidade urbana, diretamente, mais de 20 mil pessoas. Todos eles, bairros da Zona Sul, mais adensados. Ainda com foco neste quesito, foi realizado o entroncamento com a PB-008, outra via para alívio na saída a Mangabeira. “Essa alternativa beneficia também quem deseja ir em direção às praias. Todas as ligações têm atuação neste sentido, assim como a do Altiplano-Cidade Universitária, porque do primeiro em direção ao Centro, está muito complicado atualmente. Tanto que na Cidade Universitária, o desenho ficou como uma espécie de contorno. Recebemos o projeto da prefeitura, fizemos algumas adaptações necessárias e procedemos à execução que já está caminhando para finalização”, disse. Por fim, ainda neste âmbito, a ligação Santa Rita, João Pessoa, pelo Distrito Industrial: “É por isso que eu registro sempre essa sensibilidade e o conhecimento que o governador tem, por ter sido secretário tanto em João Pessoa, quanto em Bayeux, pois ele conhece muitíssimo bem as necessidades dessas regiões. É uma obra que contempla ainda, um viaduto, que também está tendo seu projeto ajustado por nós”, diz o diretor, que complementa: “Como nós vivemos também a cidade, e por que não as cidades, vemos que com o asfalto, até o comércio se desenvolve melhor. Quando fazemos a pavimentação asfáltica, nós percebemos que esse comerciante, muitas vezes se empenha em melhorar o seu próprio ponto. Então, o desenvolvimento que uma programação dessas traz, é evidente, mesmo para quem é leigo. É uma mudança até de fisionomia das pessoas. No geral. É um projeto que, pelos resultados que obteve, muito positivos, será ampliado. Em todo o portfolio foram aí por volta de umas 450 obras. Se não tivéssemos uma diretoria bem unida e ʻazeitadaʼ, nada disso seria possível. Foi uma felicidade nós termos tido a oportunidade de incorporar novos engenheiros e engenheiras à equipe, que tem performado muito bem. Aliás, eu considero que esses novos jovens engenheiros, injetaram um ânimo que foi essencial, aliado à experiência dos mais antigos, para obter esses sucessos”, finalizou o diretor.

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