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Foto do escritorRodovias & Vias

AUTORIZAÇÃO PARA A FLUIDEZ


Acompanhando o ritmo de crescimento e ocupação cada vez mais adensada de suas maiores cidades, o governo do Estado da Paraíba, tem apostado em grandes obras para organização dos fluxos de cargas e alternativas para separar o tráfego com características locais, do que possui características rodoviárias, por meio de contornos e ligações diretas entre seus maiores eixos, não apenas representados por suas pistas Estaduais, mas também por suas pistas Federais. Mais recente conquista, o Arco Metropolitano de João Pessoa, segue esta estratégia, com expectativa de, além de trazer mais ordenamento, oferecer uma maneira de controlar mais adequadamente a expansão da mancha urbana, dentro de um plano mais estruturado.


Investimentos, da ordem de R$ 210 milhões. Este é o peso, em moeda corrente nacional (com valores corrigidos) das palavras contidas em uma promessa. Um compromisso, assumido em 8 de Outubro de 2019, e para a qual o governador João Azevêdo, não poupou esforços para fazer andar. Muitas viagens à Brasília para conversas com o então Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, bem como muita costura junto à bancada parlamentar do Estado no sentido de amealhar os valores necessários. Mas afinal, foi com recursos próprios que enfi m, uma ideia, a muito divisada no viário da capital, será concretizada. “Essa é uma obra, que apesar de ter o nome de ʻArco Metropolitano de João Pessoaʼ, é uma obra da Paraíba. Vai beneficiar a Paraíba. Por que, a Mobilidade urbana, da Região Metropolitana, carece de investimentos para se resolver problemas muito sérios. Nós sabemos que existe, no trecho entre as Três Lagoas e o Hospital Metropolitano, uma sobreposição rodoviária, com o encontro de duas rodovias, uma situação complicada, com um número de acidentes muito grande, engarrafamentos constantes, e nós vamos definitivamente, com essa obra, resolver esta questão. E essa é uma questão que vai verdadeiramente melhorar o tráfego para todos, para quem vem do interior, ou quem vem de Natal e vai à Pernambuco. É uma intervenção na Região Metropolitana de João Pessoa, mas que terá ação, alcance efetivamente, Estadual”. Ponderou o governador Azevêdo, durante a cerimônia de autorização do início das Obras, acrescentando: “Durante esses 4 anos, não foi possível levantar recursos dentro do Orçamento Geral da União, por diversos fatores, inclusive políticos, mas está agora o Estado em condições de faze-la acontecer, e com recursos próprios. Isso em função, de uma gestão fiscal que nós pudemos implantar durante esse primeiro mandato, extremamente eficiente, que gerou superávit financeiro, capaz de fazer o Estado assumir mais uma obra dessa proporção. Uma, tão importante dentre outras que assumimos, feita com recursos próprios do Estado, que se preparou para isso”, frisou, enumerando ainda outros empreendimentos de vulto postos em curso, como a dragagem no Porto de Cabedelo, o Centro de Convenções de Campina Grande, o Arco Metropolitano desta Cidade, entre outras. “Este é um momento de celebrar, e de prestar contas. Este, não é apenas o governo de João Azevêdo, mas de todo um time que fez esse desenvolvimento acontecer. Uma ação, um trabalho, somente possível, à várias mãos. Daí publicamente meu agradecimento à toda equipe de governo, que atravessou inclusive uma Pandemia, trabalhando forte para vencer desafios imensos. Venceu o desconhecido”, finalizou. No comando da pasta responsável pela obra, a Secretaria Estadual de Infraestrutura e Recursos Hídricos (SEIRH), o secretário Deusdete Queiroga, foi sintético: “Governar bem, é reunir as virtudes da competência, do planejamento e da vontade política. E nosso governador teve sucesso em reunir essas virtudes, nesta que será a maior obra rodoviária do Estado da Paraíba, assim como fez em tantas outras. Ele obteve sucesso também em realizar uma gestão fiscal responsável, conseguindo deixar a Paraíba equilibrada, superavitária e pronta para seguir adiante. Toda essa preparação, permitiu hoje ao governador, ʻse dar ao luxoʼ, de poder lançar um empreendimento de R$ 210 milhões, com recursos próprios. Recursos esses que se somam à outros R$ 1,8 bilhão de investimentos feitos em rodovias. São mais de R$ 2,2 bilhões em investimentos em obras rodoviárias por toda a Paraíba. O governador tem tido condições de realizar um planejamento muito feliz, atendendo todo o Estado. E eu me sinto muito feliz e orgulhoso de poder integrar esta equipe, que conseguiu realizar obras como o Arco Metropolitano de Campina Grande, pouco mais de mil Km de estradas que está beneficiando todo o Estado, o Programa de Travessias Urbanas, que em breve atenderá todos os 223 municípios paraibanos, além de muitas outras obras, para além da manutenção, conservação, e implantação rodoviária, como o grande projeto das adutoras para abastecimento de água, assegurando a segurança hídrica de regiões vulneráveis. Todo este esforço foi reconhecido pela população, que reelegeu o nosso governador, avalizando o trabalho que foi feito e que conseguirá fazer ainda mais. Temos diante de nós um novo ciclo de realizações nos próximos 4 anos. Vamos em frente”, afirmou o secretário.


APOIO LEGISLATIVO: SOMA DE FORÇAS FRENTE AO DESAFIO


Dando ênfase ao contexto em que se seguiram as extensas negociações e tratativas para destravar o empreendimento, o deputado Federal Julian Lemos (União – PB), avaliou: “Estamos aqui vivendo um momento paradoxal, onde em meio a tantas desconstruções feitas, estamos falando de um completo oposto, que é a palavra construção. Durante 4 anos, tivemos uma responsabilidade muito importante de cuidar de gente. Vivemos um momento em que o tempo irá condenar os covardes e absolver os que foram bravos e corajosos. E nessa conta eu posso colocar o governador João Azevêdo entre esse bravos, pois ele em um momento de muita delicadeza e muita preocupação com o ser humano – e me chamou atenção isso – me falou que entendia que sua maior missão era cuidar das pessoas. Ele mostrou empatia. Que foi o que mais faltou no Brasil. Mas não na Paraíba. O homem público, afinal se mede por suas ações. E se não fosse, de fato, essa responsabilidade fiscal, não teria sido possível ao governador, cuidar da saúde do povo, em primeiro lugar, e agora, não seria possível, dar seguimento à vida, tocando essas grandes obras. Então eu registro os meus parabéns ao governador João Azevedo, que é um grande engenheiro, mas acima de tudo, um grande humanista. Um homem que foi capaz de manter sua independência, enfrentando uma oposição que agia com brutalidade, agressividade. Mas que aguentou a pressão e hoje está reeleito e tendo o reconhecimento até mesmo dos que lhe foram críticos. Então, como paraibano, eu somente tenho a agradecer ao governador pela sua excelente gestão que cuidou tão bem do nosso estado”. Presente à cerimônia, o prefeito de João Pessoa, Cícero Lucena (PP–PB), destacou a relação de parceria entre o Governo Estadual e sua gestão: “Temos muitas obras em conjunto com o governo do Estado, as Três Ruas, as ligações do Altiplano à Cidade Universitária, a parceria do Parque da Cidade, a parceria para a engorda da orla e a proteção e estabilização da falésia, e agora temos esse anúncio do Arco Metropolitano, que vai nos ajudar na mobilidade, assim como o viaduto da Ranieri Mazzilli, o viaduto do Bairro das Indústrias, os 4 corredores de mobilidade urbana, com seus terminais de integração, uma obra aí de cerca de R$ 400 milhões, que o governo do Estado irá aportar praticamente a metade da contrapartida, junto com a parte restante da prefeitura. Então, temos a expectativa de expandir e ampliar essas parcerias para continuar avançando para melhorar a qualidade de vida dessa cidade, que já chegou aos seus praticamente 900 mil habitantes, e que logo chegará à 1 milhão, excetuando-se a Região Metropolitano. Logo, falo aqui em termos de gratidão ao governador e sua gestão, com a certeza de que ainda poderemos fazer muito mais por João Pessoa”, concluiu. O legislativo Estadual, também possuiu uma participação importante para que o Arco Metropolitano de João Pessoa pudesse caminhar para a sua efetiva implantação. Olhando para além este fato, o deputado Estadual presidente da assembleia Adriano Galdino (Republicanos – PB), avaliou o cenário político atual quanto à ações futuras: “Enfrentamos uma Pandemia e um Governo Federal adverso. E ainda assim, o governo Estadual foi capaz de realizar tanto. Imagine agora, que temos uma situação mais favorável, e mais que isso, uma questão significativa: um governador que terá vários ministros que foram colegas dele enquanto foram governadores de seus respectivos Estados. Então, temos certeza de que poderemos ter uma Paraíba ainda melhor e mais justa para todos. Não tenho dúvida que temos mais 4 anos que trarão grandes obras pela frente. E essa é uma obra que mostra essa disposição, de avançar na mobilidade urbana, que deve ser uma preocupação permanente. Algo que somente iremos conseguir equacionar com serviço público, com transporte urbano de qualidade e pontualidade”, opinou.


TÉCNICA À SERVIÇO DA POPULAÇÃO


Concebido por seu Departamento Estadual de Estradas de Rodagem, o empreendimento, é fruto de um esforço de “100% da engenharia paraibana”, de acordo com o engenheiro José Arnaldo Souza Lima, diretor de Planejamento do DER-PB: “Fomos convocados pelo governador para formular o projeto, para o qual contamos com a ajuda de uma empresa de consultoria também paraibana. Fomos paulatinamente desenvolvendo esse projeto, discutindo todos os seus detalhes, sempre com o acompanhamento do governador, que também é um engenheiro dos bons. Era uma questão de honra, oferecer uma solução para esse problema, pois todos nós somos desta Região de João Pessoa, Bayeux e Santa Rita. Nós levamos em conta, não apenas a intensidade de tráfego e os altos índices de acidente, mas os níveis de poluição ambiental, incluindo a poluição sonora. Então estes estão entre os principais propósitos. Orientamos o traçado, a partir da entrada do (município) do Conde, que se desenvolve pelas comunidades Cicerolândia, Odilândia, Água Mineral, até chegar no Planalto de Santa Rita, na altura da PB-016, em uma extensão de 18,7 Km e desviará o tráfego da Região Metropolitana, fazendo uso de dois viadutos, com a função de dar segurança operacional aos motoristas, sobre as interseções com as rodovias BR-101 e BR-230”, descreveu o diretor, que ainda enumerou a construção de duas pontes, uma sobre o Rio Gramame e outra sobre o Mumbaba. Naturalmente, o Arco, de fato como detalhado, compreende um complexo de obras, incluindo os acessos, bem como passarelas. “É um projeto que tem uma preocupação operacional muito grande, com uma plataforma total em torno de 25m, somadas as pistas de rolamento, acostamentos, o canteiro central e uma faixa de segurança”, explanou o diretor, durante a apresentação da maquete, que o leitor pode conferir ao longo desta reportagem. Um pouco mais reflexivo em suas colocações, o diretor Superintendente do DER-PB, engenheiro Carlos Pereira, ele próprio quase um patrimônio vivo do Departamento, recordou: “O primeiro emprego da minha vida foi no DER-PB. Completei mais de 70 anos de serviço no Departamento, e ao longo de minha carreira, tive muitas oportunidades, não apenas dentro, como fora do DER-PB de assumir a responsabilidade por grandes desafi os. Mas acredito que nenhum tão grande quanto esta agora, colocada para nós pelo governador, de realizarmos o Arco Metropolitano de João Pessoa. Na qualidade de servidor público mais antigo do Estado da Paraíba, me sinto honrado de poder participar da maior obra rodoviária da Paraíba neste momento”, registrou o personagem histórico, em uma ocasião, sem qualquer sombra de dúvida, histórica para o tradicionalíssimo e pioneiríssimo rodoviarismo paraibano.

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